Djinn

Nuvens, hoje tem consciência do céu, pois há dias em que não o olha. Interroga-se e desconhece-se, nada fez de útil nem fará de justificável. Gastou parte da vida a interpretar confusamente coisa nenhuma. Nuvens, algodões em rama de um hospital sem paredes, só elas são reais entre a terra nula e o céu que não existe. Essas nuvens assumem formas, como aconteceu ao vapor da garrafa da qual saiu o génio das Mil e Uma Noites.


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