Chapéu

O inútil é belo porque é menos real que o útil , que se prolonga e continua, ao passo que o maravilhosamente fútil, fica onde está, não passa de ser o que é, vive liberto e independente. O inútil e o fútil abrem na nossa vida real intervalos de estética humilde. Quanta fantasia não há, na mera existência insignificante de uma fita cozida num chapéu. A fotografia prolixamente impressionável não se olvida da maravilha das pequenas coisas.

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